19 de setembro de 2012

JUSTICEIRO: 6 Horas Para Matar

Uma ousadia refreada.

Cada leitura é única, e mesmo se tratando da continuação de algo ja estabelecido, toda leitura é um momento isolado. Com esse entendimento, compreende-se que em leituras que se permitam continuações, mesmo que a atual seja magnifica não significa que o que vem pela frente seguirá o mesmo caminho de acertos, e nem que a primeira é tão boa que não possa ser superada a seguir. A nova leitura, como qualquer outra, é um momento isolado, lembra?, e mesmo acompanhada de um passado bom ou nem tanto, vem acompanhada também dos mesmos 50% de chances para acertos ou erros. Foi o que descobri, não ao final da leitura, mas por ler JUSTICEIRO: As Meninas do Vestido Branco – que apresentou uma leitura inexpressiva justamente por se ater no expressar –, e, principalmente, por persistir na leitura em questão e compreender que são sim histórias de um mesmo universo, mas nem por isso são equivalentes. Hoje, leitura finalizada, garanto que o erro anterior não se repete aqui, e o que tinha tudo para ser jogado de lado pelo passado negro que nem é tão distante assim, acabou por garantir uma segunda chance, originando o argumento que o introduziu nesse texto e se tornou pensamento – bem antes de se tornar introdução, claro.
 
"Por mais de trinta anos, Frank Castle dedicou sua vida a exterminar de modo implacável a escória criminosa que infesta a nossa sociedade. Porém, durante uma investigação de tráfico infantil na Filadélfia, ele é capturado e envenenado. Agora, Castle tem apenas seis horas de vida, e pretende aproveitá-las da melhor maneira possível: eliminando o maior número de canalhas que puder."

14 de setembro de 2012

SORRISO MAROTO: 15 Anos

15 aninhos bem vividos, porém, maduros como quarentões. (Ôh, Sorte...!)

Todo ano surgem novos artistas com a música mais badalada da estação, cantando o hit que vai martelar em seu ouvido até você desejar que todas as caixas de som do mundo venham a explodir em simultâneo (sem baixas, espero), apenas para não mais ouvir esse ou aquele refrão outra vez. Noventa por cento desses artistas são apenas modas passageiras pelo simples fato de não terem preparo algum para se manterem em uma carreira artística estável e, assim, percebe-se com o tempo, a grande sensação da estação nunca foi o Grupo/Intérprete desta, mas a música cantada. Estamos na era da internet, e o menino com um celular em mãos é capaz de gravar o vídeo do momento ou a música do mês. É muito fácil fazer sucesso! Se estabilizar nele, provando-se um verdadeiro artista a cada obra lançado, não.

Sucesso absoluto desde o inicio dos anos 2000, o Sorriso Maroto  precisou de 15 anos de carreira para entrar na moda e cair na boca do povo, e não há quem possa duvidar desta afirmação, porque o Sorriso Maroto está na moda! Reflexo de uma ténue mudança em seu estilo musical que vem conferindo as canções um ar cada vez mais popular, como moda, o grupo tem o diferencial de não ser um "artista relâmpago" (que surge do nada na internet e, por atalhos de gravadoras e/ou empresários, alcançam as Rádios e emissoras de TV, que os vendem como a nova sensação desse ou daquele estilo, a fim de torná-los sensação). Posição que a banda do momento não ocupa por possuir um passado onde todos fomos testemunhas. E um passado com conteúdo, que se reflete no presente, influenciando sua nova fase. O novo CD está nas lojas, e a espera por este foi longa. Muito maior do que se podia imaginar naquele inesquecível 1° de Março de 2012, onde o espetáculo se fez e o Sorriso Maroto levou mais de 80 mil pessoas a compartilharem uma mesma emoção em um show que movimentou o Rio de Janeiro e jamais será esquecido. Ao apertar o Play, por uma fração de segundo a histeria de tantos mil é o som que domina o ambiente,  até a entrada dos cavacos, violões e, oficializando com excelência o arrepio que te domina ao primeiro contato com o CD de inéditas, surge a frase que ganhou o Brasil, proferida pela voz marcante e inconfundível de Bruno Cardoso: "Assim você mata o Papai, hein!". Levando a multidão, já ansiosa pelo espetáculo, a um sufocante delírio que é coroado na queima de fogos que se mistura ao instrumental e enche de beleza a primeira canção.


OBS: "Em algumas músicas, fãs do Sorriso Maroto que, gentilmente, aceitaram a proposta de expor seus pareceres sobre suas canções favoritas do novo álbum, compõem o texto com suas verdades. Muitas pediram anonimato, outras liberaram seu primeiro nome ou nick no twitter. Todos os pedidos foram atendidos."

12 de setembro de 2012

Te apresento o amor


Muito prazer, acabo de te conhecer.
O mundo dá voltas e voltas... parece que tudo foi armado para eu te encontrar.
Uma hora mais?, agora eu quero conversar.
Meu Deus, mas que sorriso lindo...! Acho que vou me apaixonar.

Tem uma voz tão doce, e um rosto suave, esculpido a mão?. Cabelos dourados que refletem a paixão. Muito prazer! Acabo de te conhecer, amor.

“Refrão”
Não posso acreditar que hoje eu te encontrei.
A musa dos meus sonhos, a mais belas das flores, a mulher que eu sonhei. 
Eu fico a pensar: “será que tudo não passou de ilusão?”
Se isso é verdade ou fora da realidade, eu não sei. Mas te apresento o meu amor.


Paro pra pensar, olha o tempo passou e eu nem vi.
Foi o nosso primeiro encontro... de tantos que virão por aí.

Tem uma voz tão doce, e um rosto suave, esculpido a mão?. Cabelos dourados que refletem a paixão. Muito prazer! Acabo de te conhecer, amor.

“Refrão”
Não posso acreditar que hoje eu te encontrei.
A musa dos meus sonhos, a mais belas das flores, a mulher que eu sonhei.
Eu fico a pensar: “será que tudo não passou de ilusão?”
Se isso é verdade ou fora da realidade, eu não sei. Mas te apresento o meu amor. 
Não existe o acaso quando existe o amor. Se hoje eu te encontrei, vou te levar onde for.
Categoria: Letra de música.
Autor: Marcelo HaeS.
Data da composição: 12/10/2004.

5 de setembro de 2012

CAPITÃO AMÉRICA: A Ameaça Vermelha

De todos, o retorno mais aguardado.

"Voltar é bom, como um som que a gente ouve novamente." Citando um trecho da canção popular que, com beleza e poesia, expressa o prazer das emoções revividas, encontrei a forma mais simples e eficaz de apontar meu contentamento ao revisitar esse universo e reencontrar companhias queridas de outrora, descobrindo um pouco mais de suas verdades ao desfrutar um pouco mais de suas companhias. Voltar é bom, pelo simples fato de não haver lugar como o lar, como não há tantas citações poderosas como esta, somente por esta ser tão verdadeira e unânime aos seres pensantes. Não há lugar como o lar, e não há, nos corações humanos, sentimento mais poderoso que o prazer do voltar.

"A MORTE VEM DO PASSADO.

Na trilha de seu recém-reencontrado parceiro Bucky, o Capitão América vai à Inglaterra e luta ao lado de dois ex-colegas Invasores – Spitfire e Union Jack – para impedir que o Caveira Vermelha arrase Londres com um pesadelo dos tempos da 2ª Guerra Mundial. Para isso, porém, ele terá de enfrentar inúmeras ameaças, como o novo Grande Mestre, Ossos Cruzados e Pecado, a insana filha do Caveira Vermelha! No segundo volume da fase do premiado roteirista Ed Brubaker (Criminal), novos e surpreendentes desafios aguardam a Sentinela da Liberdade!"

Não é de hoje que Ed Brubaker se revelou um favorito da escrita, como não é a primeira vez que, aqui, cito a