20 de dezembro de 2015

Star Wars - O Despertar da Força

Coragem, qualidade e uma brilhante direção.,

J.J. Abrams criou LOST, Fringe e muitas outras coisas. Mas, nas citadas, criou apenas o conceito, não participando do desenvolvimento das histórias completas. Ainda assim, o mérito pelo sucesso dessas séries sempre foi para J.J. Abrams. Muito disso, claro, se deve ao nome poderoso que tem no mercado do entretenimento.

Apesar de o achar competente, um grande diretor, jamais enxerguei essa mente genial toda que se vende por aí.

Foi então que assisti ao filme O Despertar da Força, que recarrega as baterias para uma nova trilogia da popular série Star Wars, e me deparei com toda a genialidade de J.J. Abram bem diante dos meus olhos.

A trilogia dos recentes anos 00 é prova inequívoca de que o sucesso do universo no cinema não é capaz de ofuscar aos olhos dos fãs a falta de qualidade em seus roteiros, e, independente do nome poderoso que ocupa a cadeira da direção, o erro não seria perdoado.

Sabendo disso, Abrams brilhou e fez um filme que muito remete a construção do original -- da parceria entre homem e robô às forças escuras que perseguem o herói --, mas confunde para o bem quando surpreende a audiência ao apontar a câmera para aquela que se acreditava ser a coadjuvante fiel do protagonista.