21 de novembro de 2017

LIGA DA JUSTIÇA

O filme que reúne o maior time de heróis dos quadrinhos. 

Hoje eu assisti o esperado Liga da Justiça, e saí da sessão feliz com o longa, mas não plenamente satisfeito com o que este me ofereceu. O filme mantém o tom característico da DC, mas não traz com ele o peso de uma narrativa que carrega as consequências diretas dos atos de seus personagens como vimos antes. Aqui, os coadjuvantes que outrora eram o diferencial do universo porque tinham função e poder de movimentar a trama, são pouco mais que luxuosas presenças e por muio pouco o filme não é mais do que uma aventura. 

Batman está impecável. Mulher Maravilha. um arraso. Dos três novatos, o Aquaman é o único que se reserva ressalvas, porque aquele ali não é o Aquaman -- ainda que seja interessante e carismática a versão do personagem. O vilão é uma figura poderosa, e está a altura de ser um desafio real para motivar a formação da Liga. O problema dele é de roteiro, pois soa genérico por não ter causa e nem personalidade definidas para se contrapor aos heróis e muito menos um plano de batalha, aparecendo de súbito apenas para promover ação.

Foram coisas assim me impediram de sair totalmente satisfeito da sessão. E essa insatisfação em nada tem a ver com qualidade -- porque o saldo final foi bem positivo e considero o filme em elevada nota --, mas tem a ver com tudo o que o longa poderia.ter sido se não houvesse tanta interferência das mentes menos criativas dentro do UDC com poder de decisão.

30 de outubro de 2017

THOR: Ragnarok.

É o filme mais engraçado da Marvel, sim..

O filme é bacana. É mesmo o humor o elemento mais presente na trama, mas nunca deixando de lado a gravidade das situações a que os personagens são expostos. Aqui, as consequências das ações dos combatentes são trágicas o suficiente para conferir um peso dramático absurdo. Como estamos falando de um filme da Marvel, esse peso narrativo não é aproveitado porque não há tempo para viver todas as perdas e danos que a presença de Hela provocou em Asgard, e logo partimos para a cena seguinte, deixando de lado as baixas sofridas.

Hela é uma vilã absurdamente cativante, motivada e sedutora. Ainda que não nos faça torcer por ela, porque é má de verdade, é um deleite admirar a entrega de Kate Blanchett. É uma deusa de verdade, e confere a maligna Hela chame, elegância e um sorriso diabólico que mostra o quanto sente prazer em ser como é.

Thor cresceu, como personagem e como homem/deus. Não é mais o elo fraco da equipe e se recusa a ser um joguete nas mãos de seu irmão, Loki. Abraçar o humor fez bem ao personagem no cinema e deu a ele sua faceta mais interessante até aqui.

28 de agosto de 2017

Game of Thrones - 7ª temporada.

Entre fan-service e um espetáculo visual, uma grande temporada.

A bem da verdade, o último episódio da primeira parte da sétima temporada de Game of Thrones foi redentor. Salvou todo o ano ao voltar a fazer o que a série sempre fez com seus personagens: interação, conspiração, planejamento, superação, evolução e depois de tudo isso, ação. Entregou na tela o que boa parte da temporada deveu ao promover diálogos precisos, encontros aguardados e ações inesperadas de norte a sul de Westeros, resgatando o sabor que sentíamos ao viver essa história narrada sempre com maestria, mas que vinha tomando ares fan-made desde a metade deste ano tão corrido.

Corrido porque decidiu ser pontual, mostrando apenas o que os personagens decidiam fazer em cenas de planejamentos, para já mostrar tal plano em execução nas cenas seguintes. Para os grandes protagonistas não houve problema algum porque tiveram tempo de tela suficiente para evoluir nessas narrativas. Já para amados personagens como Jorah Mormont, Brienne de Tarth e Sandor Clegane, não se pode falar o mesmo. Pois foram pouca coisa a mais do que figurantes de luxo devido ao número de episódios reduzidos. Foram três, no total.

E esses três episódios tirados da série fizeram falta, mesmo. Pelo que diziam os produtores, parecia uma unanimidade o bem que fizeram á narrativa com o corte. Mas está mais do que provado que esta foi a pior escolha para a história como um todo, pois muita riqueza de personagens, interações, diálogos e ações se perdeu ao longo de todo o ano quando reduziram a pequenas arestas a serem descartadas personagens como Olenna Tyrell e as Serpentes da Areia de Dorne. Eram elas figuras que representavam Casas com um papel importantíssimo na história, e se tornaram um empecilho para a narrativa nas reduzidas horas do novo ano. Por isso, descartadas. Ainda que em cenas incríveis, um desserviço à construção de suas histórias até aqui. Porque Game of Thrones não deixa ações sem consequências. E qual Martell ou Tyrell permanece vivo para vingar sua família das ações da casa Lannister? Nenhum.

E nesse corte de episódios absurdo para uma obra com tantos personagens relevantes encontramos o grande vilão desta sétima temporada. Contrariando a promessa de Euron Greyjoy, que não foi mais do que charme, carões e uma boca cheia de dentes, os três episódios retirados da narrativa foi o mal maior sofrido este ano pela série. A nos, fãs, agora só nos resta é torcer para que os realizadores percebam que tal corte foi um erro e nos entreguem a parte final da temporada com os tradicionais 10 episódios. Porque vai ser correria de qualquer jeito, mas com bem menos chances de prejudicar a evolução do novo ano no ano em que se realiza a conclusão da obra.

Que deuses velhos e também os novos nos ajudem nessa conquista.

6 de julho de 2017

HOMEM-ARANHA: De volta ao lar

É o universo do Homem-Aranha que conhecemos, bem diferente do que conhecemos.

Eles poderiam ter nos poupado de diversas cenas de ação distribuídas aleatoriamente ao longo da extensa lista de trailers. Mas eles, ao menos, nos pouparam de todo o universo que envolve o Peter Parker, e isso garantiu a diversão, tensão e expectativa de todo o longa.

A ação está impecável, o desenvolvimento dos personagens, também. Destaque para o inesperado Adrian Toomes cheio de personalidade do Michael Keaton.

Tom Holland é mesmo a escolha perfeita para trazer à vida as duas facetas de Peter Parker. Sem desmerecer quem veio antes, ele está sob medida na pele de Peter Parker, e promissor quado falamos apenas do Homem-Aranha.

Salvo as devidas atualizações na adaptação do universo quadrinístico, o fôlego novo que quiseram garantir à franquia é também seu grande pecado. Porque tirar de cena ícones da história do personagem como Harry Osborn e Gwen Stacy só porque já apareceram nos filmes anteriores já é uma ideia que faz o nariz de qualquer um que conhece o universo original da adaptação torcer. Mas, quando, além disso, temos mudanças tão drásticas em personagens tão marcantes como Tia May e Mary Jane, mudanças essas que alteram até suas personalidades, um sinal de alerta se acende e então fica a sensação de que tem algo faltando ali. E o que falta ali é a familiaridade com o universo original conhecido.

Até aqui, não houve a máxima perfeição em nenhuma das adaptações do Homem-Aranha para as telas. Se nos filmes de Sam Raimi éramos capazes de sentir o cheiro da casa da Tia May, o caos da redação de J. J. Jameson e a angústia de Harry Osborn, tínhamos também uma roupagem péssima do Duende Verde e teias orgânicas. Se nos filmes do Garfield vimos o herói piadista que sempre quisemos e a melhor transposição do uniforme para as telas, tínhamos também um Peter qualquer vestindo este uniforme, e a bizarrice em cada vilão mal adaptado. O pecado, aqui, fica nessa falta. O filme foi tudo muito bom, mas sua qualidade não impediu que a falta da essência do universo que adapta fosse sentida.

Por fim, a presença de Tony Stark está perfeita. Happy Hogan é a melhor adição de seu universo no longa. E, apesar de ótimos, nenhum deles rouba a cena do protagonista.

9 de abril de 2017

13 Reasons Why

Impossível sair o mesmo depois do fim. 


O tempo das séries com temas juvenis que subestimam a audiência com suas narrativas mais preocupadas com a classificação indicativa que abordar a realidade da adolescência ficou para trás. 

Com personagens completos e singulares, a narrativa de "13 Reasons Why" é sincera, profunda e traz à tona o bullying, escancarando-o em som alto e estéreo, como nunca antes foi feito. Assim, indo além de promover uma discussão sobre o tema, a série é capaz de fazer o jovem se enxergar em qualquer um daqueles personagens, seja ele o agressor ou a vítima. É uma criadora de questionamentos internos. É um espelho angustiante que serve como grito definitivo para que se corrija o que se precisa corrigir. Tenha você se identificado com as dores de quem sofreu ou com os atos que pareceram brincadeira de quem rotulou, esse sentimento de reconhecimento é um sinal de que algo precisa ser feito para mudar os caminhos dessa história.

Tamanha relação entre arte e realidade acontece somente pela sinceridade com a qual o tema é abordado.

29 de março de 2017

13 REASONS WHY

Estreia em 31 de Março.


Agora falta pouco para o lançamento da grande promessa de Março. Confira a sinopse e trailer oficial da primeira temporada de 13 REASONS WHY:

ORIGINAIS NETFLIX

Tum dummmm.

O Blog do Haes, orgulhosamente, inaugura a sessão Originais Netflix. Neste espaço, nos dedicaremos a textos sobre documentários, filmes e séries originais, e informações sobre os lançamentos originais mais esperados.

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