20 de dezembro de 2015

Star Wars - O Despertar da Força

Coragem, qualidade e uma brilhante direção.,

J.J. Abrams criou LOST, Fringe e muitas outras coisas. Mas, nas citadas, criou apenas o conceito, não participando do desenvolvimento das histórias completas. Ainda assim, o mérito pelo sucesso dessas séries sempre foi para J.J. Abrams. Muito disso, claro, se deve ao nome poderoso que tem no mercado do entretenimento.

Apesar de o achar competente, um grande diretor, jamais enxerguei essa mente genial toda que se vende por aí.

Foi então que assisti ao filme O Despertar da Força, que recarrega as baterias para uma nova trilogia da popular série Star Wars, e me deparei com toda a genialidade de J.J. Abram bem diante dos meus olhos.

A trilogia dos recentes anos 00 é prova inequívoca de que o sucesso do universo no cinema não é capaz de ofuscar aos olhos dos fãs a falta de qualidade em seus roteiros, e, independente do nome poderoso que ocupa a cadeira da direção, o erro não seria perdoado.

Sabendo disso, Abrams brilhou e fez um filme que muito remete a construção do original -- da parceria entre homem e robô às forças escuras que perseguem o herói --, mas confunde para o bem quando surpreende a audiência ao apontar a câmera para aquela que se acreditava ser a coadjuvante fiel do protagonista.

15 de novembro de 2015

Por um mundo com mais de Jay Vaquer!

Tudo contra, e nada a favor.

Eu vivo em um mundo que canta orgulhosamente letras cujas mensagem se resumem a Tche Tche Reres, Leleles, Tchun Tcha Tchas e outras falas sem nexo como se fossem verdadeiras poesias. Não que haja problema com as canções populares, porque não há. O problema aqui apontado se encontra nas mídias de consumo, que, em busca do topo, trocam poesias por onomatopeias, educando as massas a louvar o que é passageiro ao pôr para tocar o Vocêvocêvocêvocêvocêvocê do momento. Deixando-os na escura doçura da ignorância. 

Não há problema. Cada um canta o que quer; escuta o que quiser.

Mas como abrir o leque, expandir os conhecimentos, se as fontes de informação e entretenimento escondem por detrás das cortinas verdadeiros gênios da nossa arte contemporânea como Jay Vaquer? 

POR QUE ELES ESCONDEM JAY VAQUER?!,

Quando este deveria estar em todas as telas, trilas de novelas e conversas paralelas nas mesas ao lado.

28 de outubro de 2015

O complexo de Smaug em A Regra do Jogo.

A Regra do Jogo não precisa ser defendida.

Seja pelo roteiro de João Emanuel Carneiro (que está a altura de seus maiores sucessos como A Favorita, de 2008, e Avenida Brasil, de 2012): seja pela cristalina iluminação de cada cena; seja pela fotografia de primeira ou pela direção de Amora Mautner, é tudo de primeiríssima qualidade.

É a novela mais interessante do horário desde Avenina Brasil.

Isto posto, o mesmo não se pode dizer da equipe de montagem dos capítulos, apesar de a novela estar muito acima de tudo o que qualquer outro autor foi capaz de alcançar no horário desde Celebridade (novela de Gilberto Braga, tão ágil e rica em conteúdo quanto a atual). A equipe de pós-produção parece ser o elo mais fraco da composição. Aos que duvidam, convido a resgatar em memórias a maneira brilhante como eram utilizados os ganchos de cena (das que criavam tensão para o comercial as de encerramento do capítulo) e a trilha sonora sonora que parecia conversar com a trama. Pra te ajudar no resgate dessas memórias, cito o "Assim você mata o papai" na voz do cantor Bruno Cardoso, que funcionava como bordão de humor, e anunciava mais uma crise de ciúmes do popular Leléco (do genial Marcos Caruso) com sua jovem namorada Tessália (de Débora Nascimento).

Em A Regra do Jogo essa conversa entre entre as artes não acontece.

15 de setembro de 2015

A risada da Atena

De forçado, só as críticas a composição da personagem.

Parece que a tendência pôs-Babilônia é criticar o conteúdo do horário nobre da Vênus Platinada. E em tempos de opiniões enlatadas, basta um formador de opinião usar seus portais, sites ou blogs para ventilar palavrinhas em desfavor a isso ou aquilo, e aqueles que tem preguicinha de pensar assumem para si sílaba a sílaba e saem disseminando por aí suas baboseiras como se fossem raciocínios shakespearianos.

Risada forçada? Personalidade exagerada? Mas que nada. Composição perfeita da competentíssima Giovanna Antonelli. Mais uma, né?