O que esperar de um filme
que ja não deu certo uma vez? Um filme que não agradou seu público,
críticos em geral, e até mesmo o seu diretor. Sim, pois está ai a
versão estendida de MOTOQUEIRO FANTASMA (2007) que não permite
conjecturas quanto a afirmação. Se existe algo a esperar sobre a
continuação de um longa metragem falido, este que vos escreve
desconhece. E desconhece pelo simples fato de ter caminhado para a
poltrona J13, saboreado uma deliciosa barra de chocolate com
amendoim, acompanhado por uma bebida cremosa sabor chocolate, sem a
menor das expectativas com relação a roteiro e personagens,
querendo apenas o óbvio num filme do gênero: muita ação. Mas que acabou por encontrar alem da ação, fogo, fumaça e o visual muito mais intimidador da caveira flamejante, tudo o que pareciam serem vãs expectativas. Que não existiam, relembro.
Inspirador. Revolucionário. Grandioso. Não, o filme não é nada disso. Mas é popular, insano e cheio de irreverência, e na medida exata. Valendo ressaltar que Nicolas Cage, em sua melhor performance como Johnny Blaze, me adianto em dizer, é o tipo de ator que gosta de incluir gracejos (que nem sempre cumprem sua função) e um dia achou que um demônio viciado em balinhas coloridas seria genial. Num momento de remorso ou inspiração, acertadamente, as substitui por analgésicos, fazendo do protagonista um hipocondríaco sempre na ânsia do próximo comprimido.
Na segunda vez que encarna o portador do Espirito da Vingança, Nic Cage acerta em cada nuance e nos apresenta um herói